Prof. Desiderio
Enfim um pouco de lucidez no cenário político de Salvador: a manifestação do deputado federal Nelson Pelegrino. Ele defende que o Governo do Estado ajude o prefeito João Henrique a sair da crise, mas rejeita a participação na gestão do município.
Pelegrino tem razão e é possível que o X da questão resida justamente aí na ocupação de cargos. O fisiologismo de alguns e até de partidos que gozam de um pouco de credibilidade tem atrapalhado, para não dizer contribuído, para o caos político e administrativo instalado no palácio Tomé de Souza.
A troca de secretários e gestores tem sido uma constante, o Diário oficial do Município deve está com a sua gráfica exaurida com o entra e sai de nomes, nem sempre a altura do cargo e dos desafios impostos pela administração da grande metrópole.
Os partidos deveriam fazer uma avaliação criteriosa ao ceder um de seus “quadros” para a prefeitura, deveria haver debate que levasse em consideração o ônus e o bônus de se tomar tal decisão. Se isso fosse feito 50 nomes não teriam sido trocados.
Pelegrino tem razão, para ajudar não é preciso está na administração, todos os grandes partidos, PDT, PT, PMDB, PSDB, PSB, DEM, PP e…, em algum momento indicou e ocupou secretárias, a gritaria foi a mesma: falta de autonomia, ingerências indevidas. Se nada disso mudou, se “Luisas e Cavalcantis” continuam dando as cartas, melhor ficar de fora.
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